Já acabei de ler o romance O Planalto e a Estepe, de Pepetela, mas tenho andado com preguiça para escrever sobre ele. O sol e o mar deixam-me com preguicite aguda.
Tive algumas dificuldades em começar a ler a obra, mas o diálogo estabelicido pelo narrador com o narratário, aliado à maturidade da linguagem e do pensamento do autor, acabou por me prender à acção. Adorei!
Deixo um pequeno excerto do epílogo com o objectivo de despertar a curiosidade pela obra:
"Tive uma infância feliz, livre. Vivi.Tive uma juventude de luta por nobres oideias, persegui sonhos, vivi uma revolução empolgante. Tive um grande amor e desfrutei dele até mo impedirem. Quando a pretensa revolução desmoronou, assistindo eu a toda a espécie de oportunismos, de ambições escondidas, de traições, a esperança louca nesse amor me deu força de desejar sobreviver, diferentemente de alguns homens bons que preferiram deixar-se morrer ou mesmo cometer o suicídio."
Boas leituras!
Sem comentários:
Enviar um comentário