sexta-feira, 23 de novembro de 2012

35 meses! Parabéns, filhota!

Hoje a minha linda completa 35 meses! Daqui a um mês fará 3 anos…


  Minha adorada filha!
  Minha linda, a cada segundo, a cada dia, a cada ano que passa, fico mais feliz e orgulhosa por ver-te crescer assim tão saudável, bonita e feliz.
 Quero que saibas que a minha maior alegria é esta: ver-te crescer, pouco a pouco, tornando-te uma “mulher” bonita, ativa, inteligente, responsável, educada, meiga, sensível e carinhosa. Que a vida só te reserve coisas boas e...que possas manter sempre esse ar alegre e genuíno, que irradia felicidade e bem-estar pelos ambientes por onde passas, conquistando, naturalmente, os corações de todos.
 Sei que terás muitos sonhos e tenho a certeza que todos eles se irão realizar. Conta comigo em tudo o que precisares para que esses teus desejos (que também faço meus) se transformem na mais doce e bonita realidade.
 Preenches a minha vida de amor, paz, esperança e doçura com o teu: “Estás linda, mãe!”, logo pela manhã, ou com o teu: “Já vai passar!”, quando vês que estou triste; a forma como corres para mim de braços abertos quando te vou buscar à escola, ou o teu afago repleto de ternura quando te leio uma história ao deitar.
 Cada vez que olho para os teus olhos, cor de chocolate mais puro, vejo mundos coloridos haver.
 És uma fofa muito especial e peço sempre a Deus que o teu caminho seja sempre iluminado e florido.

 Com todo o amor e carinho do mundo, recebe um beijo da tua mãe.


( Foto: revistaquem.globo.com )

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Pensamentos

        É sempre bom pudermos viajar na nossa memória e recordar os afetos, as conversas, os familares e os amigos. Lá encontramos paz, recarregamos a simplicidade e reencontramos a vontade de fazer a diferença na vida daqueles que amamos.
    Deixo-vos um texto lindíssimo, retirado do DI de hoje. :D
     
 A velha casa

     Volto amiúde à casa da minha infância como quem mergulha dentro de si. Há neste regresso um sabor indizível. Do silêncio das horas um olhar perfeito capaz de descer sobre o tempo exato das coisas. Aquele que o nosso olhar captou com precisão e o registo que dele fez dentro de nós. Faço assim o mapeamento possível da minha existência. Subo em silêncio as escadas amolecidas pelo tempo e entro devagar nos quartos de antes. Na sombra repousam os sons de outrora, quando a casa era um mundo de vozes, luzes e cheiros. A meio da manhã a preparação do almoço aguçava todos os sentidos. O refogado espalhava-se com destreza pelos espaços, dando-lhes novo corpo e significado. A massa tenra espalhava-se lânguida contra o mármore indiferente da bancada. E tendendo a massa tendia-se a vida. No corpo do armário a louça repousava resoluta, certa de ocupar o seu lugar na mesa. As vozes que povoavam o silêncio tinham cores e sabores que o tempo soube meticulosamente apagar mas que a memória, soberana, conservou. Sento-me a um canto e recupero com exatidão o lugar de cada um na mesa, o estalido dos risos ou a violência das lágrimas. Do mesmo exato lugar onde horas depois nasceriam de breves aranhiços pretos os sons que a Recreio dos Artistas espalharia pelos palcos da ilha. Toco nas coisas como quem penteia a vida. Com solenidade. A de quem conserva o valor da memória. O juízo da história. O único futuro que temos é ditado pelo que fomos outrora. Na rua íngreme revejo os solavancos dos carros de antes. A mesma pressa noutras mãos. Na escuridão da casa foram-se apagando devagarinho as vozes agitadas de antes. O piano preto calou-se a um canto, já não sobra muita música no ar. O compasso da vida encerrou-a sem rodeios, condenou-a ao silêncio. Resta por isso a revisitação da velha casa e a segurança da memória para tricotar com afinco a fímbria do passado.

Cláudia Cardoso, in Diário Insular, 16 de novembro de 2012.

(Foto retirada de: www.omtimes.com)

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Lindo! :)

     E se o amor fosse mais fácil de quantificar e expressar?

     Neste livro, a Pequena Lebre Castanha e a Grande Lebre Castanha mostram como o amor não é fácil de medir e de transmitir.

     "A pequena lebre cor de avelã, que ia deitar-se, agarrou-se firmemente às longas orelhas da grande lebre cor de avelã. Queria ter a certeza de que a grande lebre cor de avelã estava a ouvi-la: “Adivinha quanto gosto de ti.”, disse ela.“Oh, não sei se sou capaz de adivinhar isso.”, disse a grande lebre cor de avelã.“Isto tudo.”, disse a pequena lebre cor de avelã, esticando os braços para os lados tão longe quanto podia. A grande lebre cor de avelã tinha os braços ainda mais compridos.“Mas eu gosto de ti isto tudo.”, disse.Hmmm… Isso é muito, pensou a pequena lebre cor de avelã. “Gosto de ti tão alto quanto consigo alcançar.”, disse a pequena lebre cor de avelã.“Eu gosto de ti tão alto quanto eu consigo alcançar.”, disse a grande lebre cor de avelã.Isso é mesmo muito alto, pensou a pequena lebre cor de avelã. Quem me dera ter braços assim. Então, a pequena lebre cor de avelã teve uma boa ideia. Fez o pino e chegou com os pés ao tronco da árvore. “Gosto de ti até à ponta dos meus pés!”, disse.“E eu gosto de ti até à ponta dos teus pés.”, disse a grande lebre cor de avelã, balançando-a no ar.“Gosto de ti tão alto quanto consigo saltar!”, disse a pequena lebre cor de avelã rindo e saltitando.“Mas eu gosto de ti tão alto quanto eu consigo saltar.”, sorriu a grande lebre cor de avelã e saltou tão alto que as suas orelhas tocaram nos ramos da árvore.
      Que belos saltos, pensou a pequena lebre cor de avelã. Quem me dera conseguir saltar assim. “Gosto de ti por aquele caminho abaixo, até ao rio.”, gritou a pequena lebre cor de avelã.“Gosto de ti até depois do rio e das montanhas.”, disse a grande lebre cor de avelã.
       Isso é muito longe, pensou a pequena lebre cor de avelã. Já estava tão ensonada que mal conseguia pensar. Então, olhou a grande noite escura por entre os arbustos. Nada poderia estar tão longe quanto o céu. “Gosto de ti até à Lua.”, disse, fechando os olhos.“Oh, isso é longe.”, disse a grande lebre cor de avelã. “Isso é mesmo muito longe.” A grande lebre cor de avelã deitou a pequena lebre cor de avelã na sua cama de folhas. Inclinou-se sobre ela e deu-lhe um beijo de boas-noites.Então, deitou-se bem perto e sussurrou com um sorriso “Gosto de ti até à Lua… e de volta até à Terra.”



sábado, 3 de novembro de 2012

Ups!!!!!

Alerta do Instituto Português de Oncologia:

Sexo oral faz aumentar o cancro nos jovens


     O Instituto Português de Oncologia (IPO), em Lisboa, está a diagnosticar mais casos de cancro oral em jovens numa altura em que aumenta a taxa da mortalidade associada à doença - morrem cerca de 300 pessoas por ano.
     Todos os anos são detectados 1500 novos casos: 1200 em homens e 300 em mulheres. E 25 por cento dos tumores verificam-se em pessoas que não bebem nem fumam. O IPO alerta para a relação da doença com o vírus do papiloma humano (VPH), transmitido por via do sexo oral.
     Daniel de Sousa, chefe de Serviço de Cirurgia da Cabeça e Pescoço do IPO de Lisboa e professor de Medicina e Patologia Oral da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa, diz que estamos perante um novo fenómeno: "Doentes oncológicos vítimas de novos hábitos sexuais, nomeadamente do sexo oral com vários parceiros."
     O perfil tradicional do doente com cancro oral foi alterado. "Era um homem entre os 50 a 60 anos, fumador e com hábitos alcoólicos."
     Apesar de serem "cancros orais com uma menor agressividade" e que "respondem melhor à terapêutica" quando detectados a tempo, Daniel Sousa defende a necessidade de medidas preventivas, nomeadamente "a criação de uma rede de cuidados primários que englobe médicos dentistas para facilitar uma detecção precoce de novos casos".

(Fonte: Correio da Manhã - 6 de maio de 2012)

     A minha cara depois de ter lido este artigo:


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Um dia sempre lembrado!

     No dia 1 de novembro, a minha memória viaja aos tempos bem passados com a minha avó materna. Ser de rara beleza, bondade e generosidade. Daquelas pessoas que marcam todos os que passam pela sua vida, mesmo que não queiram.
     Hoje completaria mais um ano de vida, se não tivesse partido há quase 24 anos!
     Neste dia também sinto falta da minha família que almoça toda junta para comemorar o aniversário da minha tia avó! Afinal são os que nos amam que nos fazem faltas em dias lembrados.
     Hoje por incrível que pareça, como já me aconteceu em anos anteriores, recebi uma oferta generosa de um perfeito desconhecido. São gestos desprendidos e generosos como esses que me tocam a alma, como se o universo, ou o meu Deus, me dissesse continua por esse caminho que vais bem.

     Para o almoço preparei uma lasanha vegetariana inspirada numa receita da minha tia.
     A tarde será passada na companhia dos amigos que me aquecem a alma, quando a deixo de sentir.
     Um bom feriado para todos! :)