segunda-feira, 18 de novembro de 2013

“Bastava que ele me dissesse: vamos. E eu iria. Não sei para onde. Não imagino para onde. Mas iria. Feliz como nunca. Feliz como estou feliz sempre que estou com ele. Vamos, diria ele, nos meus sonhos mais utópicos. E eu iria. Mas não vou. Ele não diz. Ele não diz nada e eu vou aguentando esta sucessão de nadas que tento transformar em tudo.
Amar é transformar uma sucessão de nadas em tudo.” (Pedro Chagas Freitas (adaptado))

2 comentários:

  1. O homem pode escrever algumas coisas com pouca graça, mas escreve outras muito bonitas. Este texto é muito bonito. Mesmo.

    Um beijo para vocês,
    Ilídia

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